Pessoal, com imenso prazer e satisfação apresento meu blog direcionado ao mundo da música, mercado fonográfico, direitos autorais, gêneros musicais e muito mais.
Importante frisar nossa parceria com a Caruaru FM, a rádio Pop da cidade, na qual vou assinar uma coluna sobre música, no site.
Importante frisar nossa parceria com a Caruaru FM, a rádio Pop da cidade, na qual vou assinar uma coluna sobre música, no site.
Aqui já começo comentando sobre a riqueza cultural brasileira, que influi bastante na forma única e diferenciada de sermos e de fazermos música, e sobre o desenvolvimento da nossa música Pop.
Se fizermos uma pesquisa mais detalhada, vamos notar o quanto a mixigenação contribuiu desde a colonização até aqui, seja atravez da cultura européia, com portugueses, espanhois, holandeses, franceses, italianos, alemães, e também dos africanos e indígenas, e também na primeira metade do século XX o Jazz e o Rock americano vieram somar mais ainda.
O pop no Brasil
O início da revolução
É inegável que nos anos 50 a eletrificação da música modificou todo planeta através do Rock 'n' Roll, inclusive o Brasil, que teve seu primeiro espoente autoral a usar guitarra elétrica de Rock em 1957, o saudoso Betinho "e seu conjunto", com a música "Enrolando o rock" , depois os irmãos Celly e Tony Campelo, Sérgio Murilo, Roberto Carlos, os grupos instrumentais Jordans, Os Incríveis "The Clevers", bandas como Renato e seus Blues Caps... tanta gente, Jorge Ben, Wilson Simonal, etc.
Celly e Tony Campello |
Ainda depois também veio a Bossa Nova de João Gilberto, Tom Jobim, Roberto Menescal, Chico Buarque, Nara Leão, que conquistou o mundo com a mistura de Samba com Jazz.
Mas Rock Pop do início dos anos 60 que fez a cabeça da massa, um fato interessante é que quando Sérgio Murilo tinha tudo pra ser o Rei do Rock brasileiro, resolveu fazer tourne pela América do Sul, quando retornou Roberto Carlos que já compunha seu própio som, tinha tomado seu lugar, o resto vocês sabem!
Segunda onda
Depois da Jovem Guarda veio a Tropicália... ahh, Caetano, Gil, Os Mutantes, Tom Zé, Jards Macalé, Maestro Rogério Duprat...
A "Geléia Geral"... ai as guitarras elétricas com Fuzz se misturaram com toda a nossa cultura e diversidade de ritmos e estilos musicais, Forró, Frevo, Côco.
Gilberto Gil dislumbrou a modernidade do lendário album dos Beatles, o "Sgt. Peppers", e fez uma espécie de equivalente, Tom Zé escrachou um samba psicodélico com um IE-IE-IE nada romântico, Caetano citou, "Os Mutantes são demais" no seu LP de 1968, dizer mais o que?
Pop vira MPB vira Pop
MPB na cabeça de muita gente é sinônimo de Alceu Valença, Fagner, 14 Bis, Milton Nascimento, João Bosco, muitos desses que são os filhos da Tropicália, onde se misturou guitarras com sanfonas e baterias, muitas vezes uma versão mais Folk-Prog, como Zé Ramalho, o "Bob Dylan nordestino" como muitos o chamam.
O lendário Raul Seixas passou pela Jovem Guarda ileso mas sem sucesso, até se tornar um dos principais expoentes do nosso rock nos anos 70, meio sem querer tinha a misturada elaborada pelos tropicalistas, mas com uma nova cara!
Tivemos As Frenéticas pegando a moda da Disco Music, já Elis Regina veio desde os anos 60 se modificando, pois com o talento que ele tinha qualquer gênero parecia bem.
Nos anos 80 os rapazes do "Rock Nacional" ganharam a notoriedade que os dos anos 70 no Brasil tanto buscaram.
Barão Vermelho, Engenheiros do Hawai, Lergião Urbana, Nenhum de Nós, Léo Jaime, Paralamas do Sucesso, Ira!, Kid Abelha, Ritchie.
O lendário Raul Seixas passou pela Jovem Guarda ileso mas sem sucesso, até se tornar um dos principais expoentes do nosso rock nos anos 70, meio sem querer tinha a misturada elaborada pelos tropicalistas, mas com uma nova cara!
Tivemos As Frenéticas pegando a moda da Disco Music, já Elis Regina veio desde os anos 60 se modificando, pois com o talento que ele tinha qualquer gênero parecia bem.
Elis Regina |
Barão Vermelho, Engenheiros do Hawai, Lergião Urbana, Nenhum de Nós, Léo Jaime, Paralamas do Sucesso, Ira!, Kid Abelha, Ritchie.
Em meio a tudo isso muitas ondas foram e viéram, e tudo pareceu sempre mais e mais descartável, Sertanejos, Pagodes, Axés...
O pernambucano Chico Science cutucou o Pop novamente nos anos 90, depois veio Lenini, Maria Rita, Seu Jorge, Los Hermanos, e o barco segue.
O cenário fomenta
O Brasil é rico demais, tem de tudo... vamos torcer para que as próximas gerações entendam a importância de lutarmos por uma cena musical rica de fato e de direito, com espaço para todos e verba "For all".
De nada adianta se tivermos tanto talento mas não nos profissionalizarmos, não acreditarmos em nós mesmos e inverstirmos em nossas carreiras, buscando sempre ir mais além.
De nada adianta se tivermos tanto talento mas não nos profissionalizarmos, não acreditarmos em nós mesmos e inverstirmos em nossas carreiras, buscando sempre ir mais além.
Fotos fonte:
Celly e Tony - http://www.locutor.info/index_revista_do_radio.html
Elis Regina - Divulgação